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76,1% dos consumidores do estado consideram a preservação do meio ambiente em seus hábitos Seis em cada dez fluminenses acham que suas ações estão ligadas à mudança climática, mostra pesquisa.

Publicada em 26/10/2021

É cada vez maior o número de consumidores conscientes e responsáveis, ou seja, que se preocupam com os impactos gerados no meio ambiente por suas decisões de compras. Essas pessoas optam por comprar de empresas ambientalmente responsáveis e, também, se preocupam com os impactos gerados pelos seus hábitos de consumo, como o uso e descarte adequado dos produtos e os resíduos gerados. A nova pesquisa sobre consumo consciente do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), com 243 fluminenses, mostra que 76,1% dos entrevistados levam em consideração a preservação do meio ambiente em suas atitudes. Esse número corresponde a um aumento de 12,9 pontos percentuais em relação ao levantamento de 2019. Outros 17,3% não souberam informar e apenas 6,6% disseram não levar em consideração.
 
A sondagem também procurou saber se os fluminenses concordam em pagar por sacolas feitas de fontes renováveis – a preço de custo. O estudo mostrou que 58,4% dos entrevistados aprovam pagar pelas sacolas e 41,6% não concordam. Outro aspecto importante verificado na pesquisa, foi a disposição dos consumidores em devolver ao comércio embalagens ou produtos já utilizados para contribuir no processo de reciclagem. Cerca de 81,1% disseram que sim, estariam dispostos a devolver as embalagens após p consumo enquanto os que já fazem isso somam 14,4%. Somente 4,5% informaram que não fariam a devolução.
 
A postura dos consumidores em relação às embalagens apresentou melhora na comparação com a pesquisa anterior, na qual 94,4% devolveriam ou já devolvem as embalagens, contra 95,5% na pesquisa realizada em 2021. Para o IFec, isso comprova a maior percepção da importância atitudes individuais em prol do meio ambiente.
 
Devolução de embalagens
 
Também conhecida como logística reversa, a devolução de embalagens pós-consumo pode ser remunerada. Os entrevistados fluminenses foram indagados sobre o tema, e apenas 40% acham que precisam ser remunerados pela devolução das embalagens, contra 60% que são contra. Ou seja, 4 em cada 10 cidadãos são favoráveis ao pagamento por embalagem devolvida.
 
Com relação ao lixo coletado nas ruas, 69,1% acreditam que o material recolhido é misturado na coleta, sem separação entre reciclável e orgânico. Segundo 12,3%, o lixo é tratado corretamente, com a separação necessária. Outros 2,9% dos respondentes informaram que não há coleta de lixo na sua rua.

Em relação à pesquisa anterior, observa-se diminuição nas respostas que afirmam que o lixo é tratado corretamente diminuiu significativamente, de 21,2% em 2019 para 12,3% em 2021. Esse número pode ser um reflexo da percepção do consumidor do que é um tratamento adequado para o lixo, uma vez que os demais números da pesquisa indicam melhora nos hábitos de consumo consciente.
 
Sobre a existência de locais para destinação de resíduos sólidos, 53,9% responderam não existir, 38,3% não souberam informar e 7,8% confirmaram que esses locais existem.
 
Valor agregado
 
A economia circular é um conceito que enxerga a fabricação e consumo dentro de uma lógica cíclica, estendendo a vida útil dos produtos. Questionados se teriam conhecimento sobre o tema, 58,4% disseram desconhecer, 23,9% responderam já ter ouvido falar e somente 17,7% afirmaram conhecer esse modelo de economia.

Sobre a disposição em pagar um valor maior por produtos ambientalmente adequados, 42,8% dos consumidores afirmaram que sim, contra 57,2% que não são a favor.
 
Mudanças climáticas
 
A percepção sobre as mudanças climáticas também fez parte da pesquisa: 65,4% dos fluminenses consideram que estão associadas às suas ações rotineiras; 22% não consideram que estão as…
[16:26, 20/10/2021] SicomercioBM: Outra sugestão enviada pela Fecomércio RJ:
[16:26, 20/10/2021] SicomercioBM: Percentual de empresários do estado do RJ que esperam melhora em seus negócios no próximo trimestre sobe para 82,5%
 
A confiança dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo do estado do Rio quanto a melhora em seus negócios no próximo trimestre voltou a crescer em outubro. É o que revela a nova pesquisa da Fecomércio RJ com comerciantes do setor, realizada entre os dias 1º e 04 de outubro, com a participação de 400 empresários. O levantamento aponta otimismo após retração em setembro, que interrompeu sequência de quatro altas consecutivas, iniciada em maio de 2021.

Com o crescente aumento no número de fluminenses vacinados com a primeira, segunda dose ou dose única, a expectativa sobre a retomada econômica melhorou e voltou a animar os empresários. Vale ressaltar, que nesse levantamento, as empresas de serviços foram protagonistas dos bons resultados.
 
Em relação às expectativas dos empresários para o último trimestre do ano, 82,5% afirmam que esperam que a situação de seus negócios melhore ou melhore muito, marcando evolução de 8,5% em relação a outubro de 2020. Neste novo levantamento, apenas 11,8% dos entrevistados afirmam que a situação deve continuar igual. Outros 5,8% creem numa piora ou piora acentuada na situação de suas empresas.
 
A pesquisa aponta, ainda, que para 30,6% dos entrevistados a situação de seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses, esse o melhor percentual dos últimos 12 meses. Esse resultado impulsionou o índice de negócios na situação futura, que atingiu o valor recorde de 94,4 pontos percentuais. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, variação foi de 20,9 pontos, com destaque para o crescimento dos empresários cuja situação do negócio alcançou a estabilidade. Ainda assim, para 32,3% dos empresários, houve piora ou muita piora na situação atual do negócio. Outros 37,3% acreditam que a situação do seu empreendimento permaneceu igual.
 
Quando questionados sobre os principais fatores que atualmente limitam o seu negócio 45,9% dos empresários afirmaram demanda insuficiente, e outros 45,1% apontaram ser restrições financeiras.  Além disso, para 12,9% a falta de espaço e/ou equipamentos é um dos principais impeditivos e por fim, a falta de mão de obra é apontada por 8,2% dos entrevistados.
 
Demanda por bens e serviços

O número de empresários que afirmam que diminuiu ou diminuiu muito a demanda pelos serviços e bens de suas empresas nos últimos três meses apresentou queda em outubro, contribuindo para que o índice de comportamento da demanda crescesse 10,3 pontos percentuais em relação mesmo mês do ano anterior. O índice de demanda atingiu marca recorde de 89 pontos, maior valor da série. Esse não é o único indicador a atingir o valor máximo em outubro: todos os índices da situação presente encontram-se no maior patamar desde o início da pesquisa.
 
Sobre as expectativas para as demandas no próximo trimestre, 68,5% dos empresários esperam que haja algum tipo de aumento, revelando expectativas positivas. Apenas para 9,6% dos respondentes, haverá diminuição ou diminuição acentuada na busca por produtos e serviços de suas empresas.
 
Empregos

Em relação ao quadro de funcionários nos últimos três meses, 17,5% afirmam que diminuiu bastante e outros 18,5% dos entrevistados informaram que diminuíram de alguma forma. Além disso, apenas 4,8% disseram que houve algum tipo de aumento das contratações. A estabilidade no número de empregados relatada foi suficiente para levar o índice de emprego ao maior patamar da série, mas com crescimento abaixo dos demais índices.
 
Neste mês, 55,8% afirmam que esperam manter o número de colaboradores pelos próximos três meses, marcando a estabilidade das expectativas. O percentual de empresários que devem demitir está em 16,3%. Outros 28,1% de entrevistados devem aumentar de alguma forma seu quadro de funcionários nos próximos meses. Assim como na situação presente, o índice de emprego foi o que apresentou menos crescimento na situação futura.
 
Preço dos fornecedores e estoques

De acordo com os comerciantes, os preços dos fornecedores se mantiveram em patamares altos: 90,8% perceberam alguma elevação desses custos – a percepção está adequada com o índice de preços para região metropolitana do Rio de Janeiro, que registra aumento de 8,09% em 12 meses. Além disso, para o IFec RJ, essa percepção no aumento dos preços, por parte dos fornecedores, já pode indicar um reflexo de altas nos custos devido valor dos combustíveis e também da energia elétrica.
 
Em relação ao abastecimento dos estoques, no último trimestre 38,3% dos empresários afirmaram que ficou abaixo do planejado, a ponto de fazerem novos pedidos, reforçando a melhora na situação presente. Para 50,7%, a quantidade se manteve em relação ao esperado, e apenas 11,1% ficaram com estoque acima do planejado.
 
Inadimplência

O índice de inadimplentes ou muito inadimplentes entre as empresas é de 26% nesta sondagem. O número de empresários que não ficaram com restrições apresentou alta, atingindo 53,5%, é a primeira vez, em 12 meses, que o percentual ultrapassa os 50%.  Entre os que ficaram inadimplentes, os gastos são associados a aluguel (35,4%), fornecedor (30,3%), tributos federais (30,3%), bancos comerciais (27%), luz (24,7%), parcelamentos de tributos com pagamento interrompido (19,1%) e telefone celular e fixo (18%).


Sobre a Fecomércio RJ
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) é formada por 59 sindicatos patronais fluminenses e representa os interesses de todo o comércio de bens, serviços e turismo do estado. O setor reúne mais de 314 mil estabelecimentos, que respondem por 2/3 da atividade econômica do estado e representam 68% dos estabelecimentos fluminenses, gerando mais de 1,6 milhão de empregos formais no total, que equivalem a 60% dos postos de trabalho com carteira assinada no estado do Rio de Janeiro. Além disso, a Fecomércio RJ administra, no estado do Rio, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comércio (Senac).
                                                                                                                                              
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