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Empresas se reinventam para lidar com novo cenário do mercado varejista

Publicada em 14/04/2020

A COVID-19, novo coronavírus, fez com que muitas empresas se reiventassem para lidar com este novo cenário. Com as lojas fechadas, para chegar até o cliente, a maioria investiu na divulgação de seus produtos nas redes sociais, principalmente no Instagram; e no atendimento pelo WhatsAPP. O sistema de delivery, que até então não era usado pela maioria, já que os clientes sempre foram até suas lojas, também passou a ser utilizado por alguns lojistas para não deixar de vender seus produtos.

Proprietária da loja Cristal, Ana Alves, especializada em artigos de confeitaria e que só vendia seus produtos na loja física, decidiu vender através de delivery, dois dias depois que as portas foram fechadas. “Foi um desafio muito grande, pois temos mais de 30 mil itens na loja, mas em plena Páscoa, não tinha como deixar de atender minhas clientes. O principal objetivo foi levar os produtos até elas com segurança e este objetivo foi atingido”, contou Ana.

No início as vendas começaram pelo WhatsAPP, mas devido a grande quantidade de itens na loja, foi difícil continuar através deste aplicativo. Foi então que a empresária mudou as vendas para o e-commerce, através de um site, criado em poucos dias. “No site, o atendimento passou a funcionar melhor. Mas a venda pelo delivery não é a mesma coisa, mas foi um grande passo. O mais forte disso tudo foi controlar o emocional das entregas, dos funcionários de estarem expostos ao vírus, tudo ainda era muito novo”, comentou. 

No dia 06 de abril, depois de conseguir autorização na prefeitura, a loja de Barra Mansa passou a funcionar. No entanto, podendo entrar apenas dez pessoas por vez. “Adotamos também medidas protetivas, como uso de máscaras e luvas, álcool em gel e limpeza com cloro, além do espaçamento entre os clientes dentro da loja e revezamento dos funcionários no horário de almoço, para evitar aglomeração no refeitório. Os horários deles também foram modificados para não pegarem  ônibus cheio e passamos a levar todos em casa depois do expediente, a segurança dos nossos funcionários foi colocada em primeiro lugar”, comentou.

Proprietária da loja A Viana Leal, Viviane Santagueda contou que também investiu no atendimento pelo WhatsAPP e entregas pelo delivery, assim que a loja foi fechada. “Começamos imediatamente. Não conseguimos atingir nem 20% do faturamento normal através das vendas online, mas já ajuda”, comentou.

Assim como Ana, Viviane conseguiu autorização da prefeitura para abrir as portas, atendendo as medidas de segurança, no dia 06 de abril, por trabalhar com produtos essenciais para confecção das máscaras protetivas. “Estamos atendendo os clientes na porta e nossas funcionárias usando máscaras e luvas. Disponibilizamos álcool em gel e temos mantido a limpeza do piso três vezes ao dia com cloro e dos materiais de uso, como calculadora e máquina de cartão, constantemente com álcool líquido 70%”, informou a comerciante.

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