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Coluna motivação - Quanto você pagaria para ver sua equipe motivada?

Publicada em 21/12/2018

Por Reginaldo Godoi
 
Tenho lido, ouvido e visto muita coisa sobre como obter motivação, entusiasmo, comprometimento, desempenho da equipe, etc. Aliás, o que mais existe é artigo com fórmula de motivação com cinco, oito, dez regrinhas de ouro e treinamentos com dinâmicas, vivências, salto de tirolesa, ponte pênsil, tropa de elite, tudo em busca da motivação. Quero ressaltar que todas essas metodologias, quando bem direcionadas e aplicadas, são ferramentas eficientes na busca de melhores resultados das equipes. 
 
No entanto, o que desejo compartilhar é como a percepção do gestor é determinante nesse processo de motivação da equipe ou de colaboradores. O foco do meu trabalho como consultor, palestrante e coach tem se desenvolvido na indústria da confecção no interior do Paraná, e uma situação peculiar me chamou atenção em como obter a motivação de uma equipe de 30 vendedores. 
 
Após uma convenção de vendas para o lançamento de mais uma coleção – palestras com aquele apelo tradicional do gestor convocando a equipe para mais um desafio, realçando metas da empresa e buscando realizações pessoais –, um dos vendedores, bem jovem por sinal, aproximou-se do patrão e disse com certa dose de orgulho da sua alegria de ter comprado uma caminhonete nova, fruto de seu empenho nas últimas campanhas de vendas. 
 
O que seria natural era receber elogios, como: “É isso aí!”, “Parabéns!”, “Você é um excelente vendedor!”, enfim, tudo que a gente conhece. Mas o surpreendente aconteceu. O patrão se dirigiu ao vendedor e lhe disse: “Você fez sua parte e ganhou o merecido pelo seu trabalho, mas eu quero tornar sua conquista ainda mais valorosa. Você está autorizado a passar em tal loja de acessórios e equipar sua caminhonete com som, películas e faturar para a empresa”.
 
Vi o brilho nos olhos do rapaz. A força dessa atitude é simplesmente a quebra de um paradigma existente entre vendedores, funcionários e gestor. Vendedores e funcionários acham que dão o máximo de si, são pouco valorizados, trabalham demais, ganham pouco e todo o lucro fica para o gerente. Você pode estar pensando: “Que ingenuidade, se o líder fizer isso com todos, ele quebra!”. Ele não vai quebrar! E pode ter certeza de que, na próxima convenção, terá mais um de sua equipe com uma nova conquista perguntando que loja de acessório está autorizada a equipar sua caminhonete. E o lucro do gestor? Não tenha dúvidas, será cada vez maior.
 
Magno Andrade – Advogado, Economista e Consultor Empresarial
E-mail: magnoandrade15@hotmail.com
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