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O verdadeiro poder - Por Magno Andrade, Economista, Consultor Empresarial e Advogado

Publicada em 30/09/2020

Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na guerra. Era um homem extremamente cruel e, por isso, temido por todos. Quando se aproximava de uma aldeia, os moradores saíam correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado guerreiro. Subjugou muitas aldeias. 


Certo dia, alguém o viu se aproximar, com seu exército, de uma pequena aldeia, onde viviam alguns agricultores e, entre eles, um velhinho muito sábio.

Quando o pessoal escutou a terrível notícia de que o guerreiro se aproximava, tratou de juntar o que podia e fugir rapidamente para as montanhas. Só o velhinho ficou para trás. Ele já não podia fugir. O guerreiro entrou na aldeia e foi cruel, incendiando as casas e matando alguns animais soltos pela rua.


Até que chegou à casa do velhinho. O velhinho, quando o viu, assustou-se. O guerreiro, sem piedade, foi dizendo ao velhinho que seus dias haviam chegado ao fim, mas lhe concederia um último desejo antes de passá-lo pelo fio de sua espada. O velhinho pensou um pouco e pediu ao guerreiro que fosse com ele até o bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore. O guerreiro achou aquilo uma besteira: “Esse velho deve estar gagá. Que último desejo mais besta, mas, se esse é o seu último desejo, vou atendê-lo.” E lá foi o guerreiro até o bosque e, com um golpe de sua espada, cortou um galho de uma árvore.

- Muito bem – disse o velhinho. – O senhor cortou o galho da árvore. Agora, por favor, coloque esse galho na árvore outra vez.

O guerreiro deu uma grande gargalhada, dizendo que aquele velho devia estar louco, pois todo mundo sabia que não era mais possível colocar o galho cortado na árvore outra vez. O velhinho, então, lhe respondeu:

- Louco é você que pensa que tem poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar não tem poder. Poder tem aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece morto. Essa pessoa tem verdadeiro poder. 


Essa parábola espelha o mundo atual, onde as pessoas que detém o poder se importam apenas em conservá-lo e não em utilizá-lo de forma que beneficie o maior número de pessoas possível. Exemplo disso é o descaso que o meio ambiente vem sofrendo conforme o passar dos anos, onde os poderosos o destroem sem pensar no dia de amanhã, visando apenas o lucro imediato. 


“Todo homem luta com mais bravura pelos seus interesses do que pelos seus direitos.” (Napoleão Bonaparte)

 

Por Magno Andrade, Economista, Consultor Empresarial e Advogado
e-mail: magnoandrade15@hotmail.com
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