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Festas típicas ganham novo formato na Pandemia

Publicada em 23/06/2020

O mês de junho chegou diferente este ano! Conhecido como o mês que tem início as festas típicas, que em muitas cidades vão até agosto, este ano elas tiveram que ganhar um novo formato. Por conta da proibição de eventos em função da Covid-19, muitos empreendedores estão investindo na produção de festas em caixas para que os consumidores não fiquem sem saborear as comidas típicas dos arraiás.

“Por conta da ausência das festas, as pessoas estão carentes desses eventos tão gostosos. O bistrô já desde o início da pandemia entrega afeto em forma de cestas, e não seria em época festiva que deixaria seus clientes na mão”, explicou Renata Liporaci, proprietária do Bistrô Vovó Cilá, que desde março está funcionando somente com delivery.

Renata explicou que o kit conta com várias delícias e a quantidade é de acordo com o pedido do cliente. “Na caixa temática vão: mini broas, paçoca, cachorro quente, salsichão, pipoca, cocadas, pé de moleque, doce de abóbora, maçãs do amor, bandeirinhas, suporte de doces, balões, enfeites no geral e toalha. O kit vem completo para deixar uma festa intimista e cheia de carinho para a família comemorar”, comentou a empreendedora.

Ela informou que, até quando houver pedidos vai preparar o kit. “Se tiver de ser Agostina, vou preparar também”, brincou, acrescentando que o retorno foi maravilhoso, já ao anunciar que faria o kit.  “O primeiro dia já choveu pedidos, antes mesmo da divulgação das fotos. É uma festa muito esperada o ano todo e que encanta ao paladar do pequeno ao adulto”, ressaltou.

Gerente da loja Ponto Doce, Milton César Costa Soares informou que a procura por artigos para as festas típicas continua, porém numa proporção bem reduzida. “As pessoas estão realizando festas pequenas, em casa, para no máximo meia dúzia de pessoas. Mas não estão deixando de comemorar mesmo que em casa”, informou, acrescentando que a procura tem sido grande também por potes e caixas entre os empreendedores que estão montando as festas na caixa.

César informou que assim que o comércio abriu a loja ficou um período sem comprar, mas que no mês de maio, depois que as vendas deram uma aquecida, fizeram mais pedidos. “Mas encontramos muitas dificuldades, além do aumento abusivo nos produtos, de cerca de 40%, muitos pedidos que fizemos chegaram pela metade”, contou. Ele acredita que a venda com artigos de festas típicas não deva chegar a 20% do que a loja vendeu no mesmo período do ano passado, mas não deixou de decorar a loja para aquecer as vendas: “Não podemos deixar essa data cair no esquecimento”.

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